23
Abr 09

Num momento em que:
- a generalidade dos portugueses está a sentir os efeitos da crise, sobretudo os desempregados, que engrossam diariamente as fileiras dos dois milhões de pobres, que vão passar a viver da assistência social;
- em que a classe média vê as dificuldades crescerem no crédito à habitação, por exemplo, com bancos a praticarem taxas próximas dos 5% (de pouco tem servido baixar sucessivamente a taxa de referência, quando tem subido continuamente a margem de lucro dos bancos) e a emprestarem só 70% do valor da habitação;
- num momento em que as empresas estão preocupadas em racionalizar investimentos e reduzir despesas que lhes permitam aguentar a crise e prepararem-se para a retoma;
- eis que a Assembleia da República resolve renovar o parque de viaturas de luxo ao serviço da Casa da democracia e gastar quase um milhão de Euros.

 

 

 

 

 

 

Esta foi notícia lida no jornal D. Insular do dia 21 deste mês. Estamos em crise, certo?

 

publicado por artesã às 20:21
sinto-me:

15
Abr 09

"Uma avaria no elevador do estaleiro impede a reparação do navio de transporte de mercadorias " Espírito Santo" no porto da Praia da Vitória e já travou outras reparações no passado."

 

Esta é uma das notícias que li no jornal Diário Insular hoje. É impensável que estas máquinas não sejam mantidas em boas condições, mas é o que acontece. Todas as empresas têm, nos seus quadros, engenheiros, mecânicos e todo o tipo de técnicos que "supostamente " são responsáveis por isso, mas o que é certo é que situações como estas acontecem com muita frequência por aqui. De quem é a culpa? Mais uma vez será dito que foi do ar marítimo, foi da humidade, etc... Ou será que também é culpa da oposição??? Já não digo mais nada!...

publicado por artesã às 11:16
sinto-me:

09
Abr 09

 

 

A ferry-boat Atlântida, encomendado pelo Governo Regional dos Açores aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo [ENVC], corre o risco de ficar "encostado" na doca durante anos devido à falta de velocidade que apresentou nos testes de mar, o que representaria um prejuízo para os cofres do Estado de 50 milhões de euros.

"É incompreensível. Estamos a falar de duas empresas [AtlanticoLine, participada a 100% pelo Governo Regional, e os ENVC] públicas e que por duas horas a mais para completar a volta às ilhas estão a arriscar um prejuízo de milhões", afirmou ao DN fonte da empresa de Viana do Castelo.

Na segunda-feira, realizou-se uma reunião para analisar e encontrar soluções para os problemas técnicos que têm atrasado a entrega daquele navio e que já levaram mesmo o Governo dos Açores a admitir que poderá rescindir o contrato com os ENVC, decisão que poderá ser tomada dentro de dias. "Esse cenário está em cima da mesa. O armador, a AtlanticoLine, pode recusar receber o navio porque não atinge a velocidade pretendida, mas a responsabilidade dos estaleiros é muito diminuta neste processo", admitiu a fonte.

Em Março, os ENVC garantiram, em comunicado, que o navio, destinado ao transporte de passageiros e viaturas entre as ilhas dos Açores, seria entregue a tempo de realizar a primeira viagem na data aprazada [13 de Maio], "em perfeitas condições de segurança", "devidamente certificado" e com uma velocidade "dentro dos limites fixados no contrato".

O problema é que o navio foi encomendado aos ENVC com a exigência de manter um projecto desenvolvido por uma empresa russa, o qual foi sendo alterado à medida que se encontravam lacunas na adaptação para operar nas águas do Atlântico. O ferry tem agora, depois de três dias de testes, uma velocidade de 16,5 nós ou seja 85 por cento da potência pretendida, que seria de 18 nós.  

 

 
Noticia lida hoje num jornal nacional, que mais uma vez alerta para os gastos dos dinheiros públicos. Será que ninguém pode acabar com situações como estas?

 

 
publicado por artesã às 14:18
sinto-me: DESANIMADA...

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