No dia da tomada de posse do novo presidente, tenho as minhas dúvidas de que daqui para a frente será tudo um mar de rosas para os americanos, habitualmente sou optimista, mas é preciso não esquecer que ele é só um homem, e que muitas vezes as politiquices e os politicos dão cabo de qualquer pessoa que queira modificar alguma coisa. A ver vamos.

Este espaço vai ter uma pequena mudança neste novo ano, vai ficar um pouco critico.

Hoje vou falar um pouquinho sobre os cuidados (que nesta ilha são poucos) dedicados aos mais velhos.

Na passada sexta-feira li num jornal local a seguinte frase: "Quem tem idosos a seu cargo diz que, fazendo as contas,  sai mais barato colocá-los em lares." E parece que ainda é mais grave no caso de idosos acamados.

Pois é, eu sempre digo que na nossa região devia-se investir mais em cuidados paliativos e menos em festas, passeios de barco, e jantaradas. Os nossos políticos enchem a boca a dizer que os idosos estão mais apoiados, mas na verdade não é bem assim. De que serve levar 40 ou 50 pessoas num passeio de barco, a visitar outras ilhas (quase sempre acompanhadas pelo respectivo presidente da Câmara) Se quando chegam cá, vão ficar sós e sem acompanhamento? A família tem o dever de não abandonar quem já deu o melhor de si, mas quando os recursos são poucos, deviam ser ajudados por quem de direito. Pelo Natal fazem -se almoços, lanches, e jantaradas com idosos, e quando eles já não podem ir votar? Quem se lembra deles?

Li também no mesmo artigo, que hà consultas médicas ao domicilio, será que existem mesmo? Devem ter listas de espera como de costume. Citando "Uma consulta domiciliária orçada em 75 euros, por exemplo, é reembolsada em 75 cêntimos."Até parece anedota...

Uma cama articulada não é comparticipada, e um colchão anti -escaras também não. Até parece que estamos a falar de de grandes luxos...

Até quando isto vai ser assim? Alguém me sabe responder?

E aqui está ele cheio de luz e energia. Que novidades nos virá trazer?