ESTE BLOG ESTÁ ENCERRADO PARA BALANÇO. PROMETO SER BREVE.
Eram iguais a estas as arvores abatidas esta semana perto da minha casa, aqui em Angra do Heroísmo, desconfio que as da foto estão já marcadas para o mesmo fim.
Tenho pena de ver coisas assim a acontecerem na minha cidade, porque para mim uma árvore é um símbolo de vida, mas em nome do progresso, fazem-se barbaridades como esta da foto que está abaixo deste texto.
Aqui fica o meu testemunho, em palavras e em fotos do que está acontecendo na Avenida Alvaro Martins Homem. E mais não digo.
O único real obstáculo é o desânimo.
Portugal vive um momento decisivo da sua democracia. Esta é a altura para afirmar claramente o valor do nosso regime, da economia de mercado, da participação na Europa, da cultura lusitana. Esta é a altura para proclamar os valores fundamentais que nos regem e que nos unem como povo. Precisamente porque tudo parece negar essas verdades.
O Governo é cada vez mais incapaz de compreender, quanto mais resolver, a situação nacional. A oposição revela-se inábil para apresentar alternativa credível. Os grupos de pressão fecham-se em egoísmo paralisante e envenenam a vida nacional. A classe política, degradada pela incapacidade da administração e da justiça, embrulha-se em mediocridade, dedicando-se a temas mesquinhos e abstrusos. Até a Europa anda sem rumo e o mundo, mergulhado na crise financeira, não consegue consensos cruciais.
Não admira o desânimo, desinteresse, cinismo dos cidadãos. As novas gerações queixam-se do sistema sem futuro que os pais criaram na revolução e que os condena ao emprego precário. Multiplicam-se as queixas, escândalos, intrigas, fúrias, desconfianças. Apela-se a um Salazar que venha pôr isto na ordem. Portugal está desanimado.
Isso apenas indica que vivemos um momento axial da nossa história. Temos de perceber que o desânimo, desinteresse, cinismo, por muita razão que tenham, são o único verdadeiro problema. Os Governos viram e os ministros mudam. As oposições, grupos de pressão, classe política não passam de folclore. Mesmo a crise financeira e questões internacionais são acidentes menores. Olhando a História vemos que em todas as épocas nos aconteceram coisas muito piores, que foram ultrapassadas e acabaram por desaparecer. Portugal pode vencer todas as dificuldades, menos uma: o povo desanimado.
Temos de ver as coisas como elas são. Somos hoje um país rico. Claro que temos muitos problemas, pobreza, dificuldades. Como todos os países ricos. Os que se lamentam da situação actual já esqueceram os terríveis sofrimentos do tempo da guerra mundial, mesmo sem termos entrado, e da guerra colonial, em que entrámos 13 anos. Já não se lembram das enormes crises de 1970 e 1980 e dos medos na entrada na Europa. Todas essas coisas parecem longínquas, mas as gerações anteriores enfrentaram problemas muito piores e conseguiram trazer-nos até aqui. O nosso sarcasmo e desilusão é simples mediocridade. Queixamo-nos dos políticos que são patéticos. É bom não imitarmos a sua indignidade.
Porque o problema de Portugal não se revolve nas leis e no Parlamento. A dificuldade não está no Orçamento e portarias. A solução não passa pelos programas ministeriais e debates partidários. É através da acção diária de 10 milhões de pessoas, cada uma a tentar melhorar a vida, que o País avança. Não fazendo coisas espantosas, mas simplesmente tratando da vida. Os trabalhadores trabalhando e os desempregados procurando emprego; os empresários criando negócios e os consumidores comprando produtos; os funcionários cumprindo o seu dever e as famílias crescendo. Todos enfrentando os obstáculos que os políticos criam. A vida não se resolve na política; resolve-se na vida. Se os políticos não estragarem, já não é mau.
O nosso único erro foi acreditar quando os dirigentes disseram que iam resolver tudo. Os nossos responsáveis são maus e não cumprem. Olha que novidade! Há mil anos que nunca foram bons. Aliás, comparados com o liberalismo e Primeira República, os nossos incompetentes até parecem óptimos.
Portugal não acredita no futuro. Esse é o único problema de Portugal. Hoje no mundo globalizado, de fronteiras abertas e concorrência feroz, as oportunidades estão abertas a todos os que as quiserem aproveitar. China, Índia, Leste da Europa e tantos outros lutam com confiança e força e ganham espantosamente. Portugal, ao seu nível, pode seguir o mesmo caminho. Só precisa de querer.
Precisa de trabalhar em vez de se endividar; de empreender em vez de reinvindicar; de poupar e investir em vez de esperar do Governo. O único real obstáculo é o desânimo.
Cronica de: João Cesar das Neves
Concordo plenamente com tudo o que aqui foi dito por isso o transcrevi com a devida vénia.
Lido no Diario de Notícias de hoje.
"Entre as 11 espécies de roedores existentes em Portugal, apenas existem nos Açores o rato de quinta (Rattus rattus), o rato de esgoto (Rattus norvegicus) e o rato doméstico (Mus musculus)."
Lido num jornal local ( Diário Insular de sábado dia 12 )
E como já é habitual, vamos estudar bem o caso, enquanto eles vão engordando e procriando.
Eu pessoalmente quero lá saber se é o Rattus rattus, o norvegicus, ou outra raça qualquer, quero sim, é que eles não me apareçam á porta. Penso que devia haver menos estudos e mais acção. Mas nos Açores é assim, estudam, estudam, e depois acontece o mesmo que está a acontecer com o combate ás térmitas, nada que se veja...santa paciência!
Lido online, no sitio da RTP/ Antena 1 AÇORES.
Até fui ver se estava a ver bem, não estivesse eu ainda a dormir, porque carga de agua é preciso que esses senhores jornalistas venham cá á nossa custa? A nossa Sec. Regional da Economia não tem nada melhor para empregar o dinheiro, que já é tão pouco?
Isto só mesmo com um golpe da Fúria Divina... mas da verdadeira.
E mais não digo.
Na minha opinião, as pessoas que andaram durante a campanha eleitoral a colar cartazes, agora deveriam tirar os mesmos, não terei razão?
Acho que fica muito feio, e dá uma imagem de desleixo nas nossas estradas.
O povo falou, ganhou o PS Açores.
Estamos numa democracia e como tal tenho que aceitar o que foi decidido nestas eleições. Não votei PS, mas votei em quem me parecia melhor preparado para liderar os destinos desta minha ilha. Perdi, espero que corra tudo bem melhor daqui em diante, porque até aqui poucas melhorias tenho notado. Mas o que noto é que houve um grande esbanjamento de dinheiros públicos, e as nossas Câmaras Municipais têm grandes e pesadas dívidas que é o que a maior parte das pessoas não vê ou não quer ver! O futuro dirá se estou errada.
Por agora tenho que dar os meus parabéns a quem ganhou. Só espero que os autarcas agora eleitos tratem todos os seus munícipes da mesma forma, que não haja “filhos, e enteados”... Não falo por mim. Nada espero do Governo nem da Câmara Municipal, muito menos da junta da minha freguesia, mas sei que por vezes as coisas não são feitas da forma mais adequada e algumas pessoas são penalizadas porque a sua cor política é outra. Sei que há receio de dizer certas coisas com medo de represálias, quase como nos tempos da ditadura, mas com uma diferença, é que nesse tempo sabíamos do que não se podia falar, e agora não. Nem vou falar nos empregos para os “afilhados e sobrinhos”. Quem me conhece sabe que falo abertamente, talvez por não estar á espera de nenhum favor. Desejo o melhor para todas as pessoas.
E assim termino este quadrado.